Sindicatos e Iberia assinam acordo que põe fim à greve
Os sindicatos dos trabalhadores de terra e de voo da Iberia e a direcção da empresa assinaram hoje a proposta de acordo apresentada por um mediador, o que põe fim à greve marcada para os próximos dias 18 a 22.
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Economia Espanha
O acordo não foi rubricado pelo sindicato dos pilotos, SEPLA, que considera precisar de mais tempo para estudar a proposta mas que confirmou que suspenderá a greve para não afectar a paz social conseguida.
A proposta foi apresentada por Gregorio Tudela, mediador nomeado pelo Governo espanhol para tentar encontrar uma solução para o conflito, que levou já à realização de dois blocos de cinco dias cada de greve.
Empresa e sindicatos tinham-se reunido com Tudela no passado dia 7 de Março - num encontro que terminou sem consenso - e o mediador acabou por fazer nova proposta de resolução, dando um ultimato, até hoje, às duas partes para que decidam se a aceitam.
O Conselho de Administração do IAG, que se reuniu durante o fim-de-semana em sessão extraordinária, anunciou em comunicado à Comissão Nacional de Mercado de Valores (CNMV) que aceitava a proposta do mediador.
Na proposta, o mediador reduz de 3.807 para 3.147 os despedimentos que a Iberia pretende levar a cabo, propondo a aplicação de legislação em vigor desde 2001, que permite o uso de reformas, recolocações diferidas e saídas por mútuo acordo.
Com a aceitação da proposta pelos sindicatos a converter-se imediatamente em acordo, pelo que a empresa a implementará no âmbito do seu plano de reestruturação.
O acordo serve, considera o mediador, para "garantir a viabilidade da companhia" e ao mesmo tempo manter a Iberia "na primeira linha das companhias aéreas", abordando projectos de crescimento e renovação de frota, indica o texto.
O processo de reestruturação da empresa levou à realização de dois blocos de cinco dias cada de greve que levaram ao cancelamento de milhares de voos e representaram um custo para a empresa de milhões de euros.
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