"TAP continua a ser privada e Estado não faz gestão diária"
O ministro das Finanças falou a uma televisão norte-americana e explicou a reversão da privatização da TAP.
© Reuters
Economia Mário Centeno
A decisão do Governo português em recuperar 50% do capital da TAP deixou os investidores estrangeiros apreensivos, contudo Mário Centeno desvalorizou essa preocupação, garantindo que a companhia “permanece uma empresa privada”.
Em entrevista à CNBC, o ministro das Finanças português explicou que “os direitos dos donos privados da companhia foram reforçados em termos do retorno do seu investimento”, mostrando que não houve um gesto prejudicial para o consórcio Gateway.
“O Governo estava interessado apenas na operação, que foi uma negociação, uma negociação de mercado com os donos da empresa para ter algo a dizer sobre o plano estratégico da empresa”, salvaguardando que o Estado não está inserido “na gestão diária da empresa”, mas sim na “parte estratégica”.
O responsável pela pasta das Finanças garantiu à televisão norte-americana que “a TAP é muito importante, a nível estratégico, para o país”, justificando a questão com a “comunidade de portugueses pelo mundo e o turismo”.
“Acompanhamos o plano estratégico atual, não colocamos em questão, aliás como é óbvio, nem os direitos legais nem o valor esperado por aqueles que investiram e continuam a investir na TAP”, esclareceu, mostrando que a natureza da empresa se mantém enquanto “companhia privada”.
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