Bolsa de Lisboa não valia tão pouco há quase quatro anos. Porquê?
Pressões vindas dos quatro cantos do mundo estão a trazer uma das piores sequências de perdas desde o início da crise de 2008. Cotadas trocam a valores pouco vistos nos últimos anos.
© Reuters
Economia Mercado
Os mercados accionistas estão a ter em 2016 um dos piores inícios de ano de sempre. Dezembro terminou com o petróleo a tropeçar, os metais preciosos a levantarem muitas dúvidas e a economia dos maiores países do globo a dar sinais preocupantes; como consequência, os investidores decidiram que estava na altura de salvaguardar o dinheiro.
As vendas de acções e títulos financeiros em grandes quantidades provocaram uma vaga de perdas na primeira semana do ano que ainda não foi corrigida e continua, pelo contrário, a piorar. Com Wall Street e os grandes mercados da Europa a cair sessão após sessão, a pequena bolsa de Lisboa está a sentir intensamente o ‘castigo’ dos vendedores.
O PSI 20, principal índice português, caiu na grande maioria dos dias de 2016 e a sessão de hoje não é exceção. As perdas superiores a 3% levam o indicador que junta as principais empresas nacionais ao valor mais baixo desde julho de 2012, com influência decisiva da Sonae Altri e BCP.
Com todas as previsões a apontarem para uma manutenção do preço do petróleo nos níveis mais baixos da última década e meia e a banca a ser motivo de preocupação, Portugal espera que o crescimento ‘modesto’ da China, Japão e EUA não se mantenha por muito tempo para que os investidores possam regressar às bolsas.
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