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Trabalhadores da Açoreana serão "preservados num momento inicial"

O gestor Gustavo Guimarães, do grupo Apollo, que está em negociações para comprar a Açoreana, disse hoje ao SINAPSA que, "num momento inicial, os postos de trabalho são para serem preservados", admitindo saídas posteriores de parte dos 700 empregados.

Trabalhadores da Açoreana serão "preservados num momento inicial"
Notícias ao Minuto

14:30 - 10/02/16 por Lusa

Economia Apollo

A dirigente sindical Ana Rita Páscoa, do Sinapsa - Sindicato Nacional dos Profissionais de Seguros e Afins, reuniu-se hoje com Gustavo Guimarães, da seguradora Tranquilidade e do grupo norte-americano Apollo, para saber das condições em que está a ser negociada a compra da Apollo, que era do Banif, e do impacto nos trabalhadores.

Segundo disse à Lusa a responsável, o gestor assegurou que, "num momento inicial, os postos de trabalho é para serem preservados", mas admitiu que depois poderá haver saídas, quer tendo em conta a idade média de pessoas, quer por rescisões de mútuo acordo que venham a acontecer.

Questionado sobre o facto de a proposta da Apollo para comprar a Açoreana não ter uma cláusula que salvaguarda os postos de trabalho, Ana Rita Páscoa afirmou que o gestor considerou não "haver necessidade uma vez que a Apollo está a comprar o negócio e atrás dele vem tudo", caso dos trabalhadores.

Gustavo Guimarães acrescentou ainda na reunião, segundo a dirigente sindical, que a empresa precisa de ser capitalizada mas que os auditores ainda estão a apurar o valor em falta e que "já não são dezenas, são centenas de milhões de euros" que são precisos na companhia para assegurar a continuidade do negócio.

A semana passada a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) anunciou que foram estabelecidos os termos de um pré-acordo de venda e capitalização da Açoreana Seguros, que era do Banif, à norte-americana Apollo Global Management, deixando de fora para já as outras duas concorrentes, Caravela e a Allianz.

O objetivo final da Apollo será integrar a Açoreana na Tranquilidade, empresa que era do grupo BES e que comprou em início de 2015.

Neste processo os trabalhadores têm-se mostrado muito preocupados quanto aos 700 postos de trabalho, uma vez que o acordo não tem uma cláusula a garantir a sua salvaguarda e a Tranquilidade já tem 600 empregados.

A Açoreana pertencia ao grupo Banif e, com a resolução do banco em dezembro do ano passado, o Estado ficou com a parte da seguradora que era do banco, 47,7%, que está agora integrada na sociedade pública Oitante. O restante capital, 52,3%, é da Soil SGPS, sociedade dos herdeiros de Horácio Roque, que foi o fundador do Banif em 1988.

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