O supervisor bancário vai sentar-se à mesa com os lesados do BES para discutir uma solução.
A informação foi confirmada ao Dinheiro Vivo por Luís Miguel Henrique e Nuno da Silva Vieira, advogados ligados à Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial do BES.
O Banco de Portugal, em particular Carlos Costa, tem sido um dos principais alvos das críticas dos lesados, que chegaram a fazer-se ouvir antes das eleições legislativas, com protestos sentidos durante a pré-campanha.
Esta semana, explica a mesma publicação, Carlos Costa aceitou integrar o “procedimento de conciliação” que é discutido já há cerca de três meses. À partida, será em março que começará a ser discutido o eventual reembolso de papel comercial.
Apesar deste passo a caminho de negociações, ainda há ações judiciais e protestos que poderão nos próximos tempos.
Entretanto, foi prolongada a suspensão da negociação das ações e dos instrumentos de dívida do Banco Espírito Santo, uma decisão tomada pela CMVM.
