A 19 de dezembro de 2015, o ministro das Finanças recebeu um e-mail da presidente do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu a dar conta de que o Banif teria de ser vendido ao Santander. Não havia volta a dar.
“A chamada com o Santader correu muito bem e a Comissão Europeia vai aprovar”, informada Danièle Nou, explicando que havia “outras ofertas pelo Banif que, de acordo com a Comissão, não respeitavam as regras da União Europeia de ajudas de Estado”.
No documento a que o Expresso teve acesso, percebe-se que não valiam a pena os esforços para que assim não fosse.
Um dia antes, data em que terminava o concurso para a venda voluntária, percebeu-se que todas as propostas implicavam perdas para o Estado e por isso, duas horas depois de o concurso encerrar, já o Santander tinha sido chamado para uma reunião no Banco de Portugal.
Fonte conhecedora do processo admite que lhe foi comunicada a compra e que o banco foi informado que podia comprar títulos de dívida.