Maria Luís recusou plano de Bruxelas para resgatar o Banif

Venda faseada e reorganização das operações não agradou à anterior líder das Finanças. Resolução pública era vista como inevitável, mas a Comissão garante que a fatura pública poderia ter sido reduzida.

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Notícias Ao Minuto
18/01/2016 09:30 ‧ 18/01/2016 por Notícias Ao Minuto

Economia

Resolução

Uma carta da Comissão Europeia revelada hoje pelo Diário Económico levanta mais um pouco o véu sobre o processo de intervenção do Estado no Banif, que acabou na venda do banco ao Santander Totta.

De acordo com o Económico, Bruxelas indicou ao Ministério das Finanças em dezembro de 2014 que o Banif devia reduzir a estrutura, focar-se na Madeira, Açores e Lisboa e separar os ativos tóxicos das participações positivas. A intervenção pública era inevitável, mas a Comissão Europeia acreditava ser possível recuperar a injeção de liquidez com a venda faseada do banco até ao final de 2017.

Depois de ver seis planos de reestruturação serem chumbados, o Ministério liderado por Maria Luís Albuquerque fez uma última tentativa para convencer a Comissão Europeia a mudar de ideias, mas as intenções falharam. Ignorando as recomendações, o Governo manteve o rumo inicial e condenou o banco madeirense a uma resolução bem mais pesada para os cofres públicos.

"Um plano de resstruturação feito nestas linhas asseguraria a viabilidade do banco e a sua capacidade de implementar de forma adequada as medidas de reestruturação, bem como de pagar a totalidade da ajuda do Estado recebida", garantia a Comissão Europeia na carta citada pelo Económico.

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