Meteorologia

  • 20 ABRIL 2024
Tempo
16º
MIN 15º MÁX 23º

Operação da BP em Angola vai ser afetada pelos despedimentos

O porta-voz da petrolífera BP confirmou hoje que a operação que a empresa tem em Angola vai ser afetada pelos cortes no pessoal, mas não especificou se haverá despedimentos ou apenas mais contenção nos custos.

Operação da BP em Angola vai ser afetada pelos despedimentos
Notícias ao Minuto

14:54 - 13/01/16 por Lusa

Economia Petrolífera

"Isto tem a ver com a necessidade que temos de ser mais competitivos e de reconhecer o ambiente de negócio cada vez mais desafiante", disse o porta-voz da BP, citado pela edição de hoje do Financial Times.

Os cortes, diz o jornal, citando indiretamente o responsável pela comunicação da empresa petrolífera, "vão afetar empregados e agências de emprego, e vão reduzir o número de empregados no negócio da perfuração em 17% para menos de 20 mil e afetar as operações no Azerbaijão, Angola e no Golfo do México".

O grupo petrolífero britânico BP anunciou na terça-feira que vai suprimir pelo menos 4.000 empregos em todo o mundo nos próximos dois anos, num contexto de fracas cotações do barril de petróleo.

Portugal, diz a BP local, fica de fora dos cortes: "A BP não opera em Portugal nas áreas da exploração e produção, logo este anúncio não impacta a operação da empresa em território nacional", realçou hoje em comunicado a BP Portugal.

Estes anúncios surgem numa altura em que as cotações do barril de petróleo estão particularmente baixas e se aproximam, atualmente, da barreira simbólica de 30 dólares, obrigando as grandes companhias petrolíferas a reduzirem o número de empregados e a reduzirem as contratações externas, nomeadamente de pessoal.

Assim, a Royal Dutch Shell já tinha anunciado no final do ano passado que tencionava suprimir 2.800 empregos no novo grupo resultante da fusão com a empresa BG Group, comprada recentemente pela Shell.

Este número junta-se à supressão de 7.500 empregos que já tinha sido anunciada pelos empregados da Shell.

Também esta semana a Petrobras anunciou mais uma revisão em baixa face ao plano de investimentos apresentado em junho, tendo agora descido dos 130,3 mil milhões de dólares para 98 mil milhões de dólares, até 2019, uma quebra de 24,6%.

A petrolífera brasileira explica o corte com a "otimização do portfólio de projetos, cujo orçamento foi reduzido em 21,2 mil milhões de dólares, e do efeito cambial", a que se juntam as dificuldades trazidas pelas reservas financeiras que foi forçada a fazer no caso da investigação Lava-Jato e a redução do preço do petróleo.

Segundo a empresa, os ajustes no investimento resultaram de uma baixa da projeção de produção de petróleo no Brasil para este ano, que deverá descer de 2,18 milhões de barris por dia para 2,14 milhões de barris por dia em 2016, aumentando depois para 2,7 milhões em 2020.

O preço do barril de petróleo Brent, para entrega em fevereiro, abriu hoje em alta no mercado de futuros de Londres, a valer 31,02 dólares, mais 0,51% do que no fecho da sessão anterior.

Na terça-feira, o barril de crude Brent encerrou no mercado de futuros de Londres em baixa de 2,18%, para os 30,86 dólares.

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório