O FMI assumiu os seus próprios erros no programa de ajustamento que exigiu que fosse aplicado em alguns países em crise, como aconteceu com Portugal.
As falhas foram assumidas num relatório em que o Fundo analisou a forma como foram desenhados e executados todos os problemas, noticia o Público, e em que assume que houve medidas sobre as quais se colocou demasiadas expetativas.
As reformas estruturais geraram dividendos no crescimento a curto prazo, demasiado modestos e menores do que o esperado. Isto aconteceu, referem, porque se criaram expetativas que não encontravam uma base cientifica de sustentação.
A aplicação de medidas de austeridade com o intuito de cortar o défice de forma rápida teve um efeito mais negativo do que esperado, dado que se registaram multiplicadores orçamentais superiores ao previsto. A falha? Fazer tudo muito rapidamente.
A grande intransigência na regra de financiar apenas países que tenham a sua dívida a níveis sustentáveis. Pelo contrário, deveria haver de imediato um programa de reestruturação de dívida para os países que não tenham uma dívida sustentável, defendem