Depois das propostas da Suíça e Suécia, a Finlândia junta-se à lista de países que querem dar a todos os cidadãos um rendimento mínimo obrigatório e incondicional. Segundo o site Take Part, o governo finlandês quer atribuir aos habitantes um 'salário' de 800 euros, que substitui todos os outros subsídios e é pago independentemente de o contribuinte estar empregado.
O Primeiro-Ministro Juha Sipilä garante que a medida serve para "simplificar o sistema de Segurança Social", um argumento que não convence toda a gente. Vários representantes da oposição e críticos da proposta falam de uma diminuição do incentivo para trabalhar, correndo o risco de aumentar o número de finlandeses sem trabalho.
Em resposta, o Instituto de Segurança Social da Finlândia (Kela) lembra o caso da cidade canadiana de Dauphin, onde a mesma medida foi aplicada com sucesso, reduzindo o nível de desemprego, o abandono escolar e os custos do sistema de saúde.
O jornal inglês The Telegraph garante que a proposta final será apresentada ao Parlamento em novembro do próximo ano. De acordo com as últimas sondagens, cerca de 69% dos finlandeses apoia a ideia de um rendimento universal obrigatório.