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Pilotos não esquecem acordo de 1999 mas terão "serenidade"

O acordo reivindicado pelos pilotos da TAP partiu do governo em funções em 1999.

Pilotos não esquecem acordo de 1999 mas terão "serenidade"
Notícias ao Minuto

09:00 - 28/11/15 por Notícias Ao Minuto

Economia David Paes

David Paes é o novo presidente do Sindicato dos Pilotos da TAP e pretende transmitir aos novos donos da companhia aérea que os trabalhadores estão serenos e disponíveis para conversar quando for possível. Contudo, o responsável revela que os pilotos não esquecem o acordo de 1999, em que foram prometidas regalias aos pilotos.

Os pilotos da TAP aguardam o futuro “com interesse e expectativa”, mostrando que os passos dados na TAP “abrem perspetivas para que a companhia possa seguir um rumo diferente”. “Achamos que a TAP podia ter esse rumo diferente através de outras opções estratégias, mas foi esta a opção escolhida”, frisa.

Apesar de não ter sido a opção pedida pelos pilotos, David Paes admite que uma administração privada “agiliza o objetivo de se chegar ao resultado e a um entendimento sobre os assuntos”. “Com tempo, estou certo de que haverá os canais e o espaço para falar sobre o que fará sentido alterar ou adotar”, esclarece.

Questionado sobre os problemas financeiros da empresa, o responsável é perentório: “os constrangimentos financeiros são mais abrangentes do que a realidade dos pilotos”, salvaguardando que “há constrangimentos que são estruturais” e que, caso estes sejam resolvidos, “os pilotos também beneficiarão”.

A venda da TAP foi feita e a reivindicação dos 10% a 20% das ações serem detidas pelos pilotos acabou por não ser colocada em causa. Porém, David Paes fisa que “existiu de facto um acordo que previa que os pilotos, num determinado momento, abdicavam de um conjunto de regalias, em troca de um cenário que lhes seria atribuído pela TAP”.

“Este acordo não foi uma ideia dos pilotos, foi a entidade governativa da altura [1999], com o acordo da administração, que teve a ideia de dizer aos pilotos: “Não temos condições para vos dar o que seria oportuno mas para aliviar esta situação temos uma alternativa a propor””, revelou, divulgando a possibilidade de dar ações aos pilotos.

Dezasseis anos depois, David Paes acredita que é possível colocar esse acordo em prática, “porque existiu um acordo e porque os pilotos têm de facto interesse no assunto”, ressalvando que se trata de uma questão para ser tratada com “serenidade”.

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