Orçamento do Estado? "Será aprovado com negociações trabalhosas"
Francisco Louçã mostrou-se surpreso com o facto de Mário Centeno, ministro das Finanças, ser o quarto na hierarquia do Governo. “Não é o costume com o peso que as Finanças têm que ter hoje na gestão”, indicou.
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Economia Opinião
O antigo dirigente do Bloco de Esquerda, que aconselhou Catarina Martins durante o processo negocial pós-eleições com o Partido Socialista, explicou, esta sexta-feira no programa ‘Tabu’ da SIC Notícias, aquela que é a sua perceção acerca da aprovação do Orçamento do Estado para o próximo ano.
“Creio que será aprovado com negociações trabalhosas, mas sem maiores dificuldades políticas”, começou por dizer, explicando que “alguns dos seus problemas [do Orçamento] são até resolvidos preventivamente nestas questões que agora desceram à especialidade”, como é o caso da sobretaxa de IRS.
Relativamente a questões que ainda não estão totalmente definidas, como é o caso das pensões, dos salários da Função Pública e do salário mínimo nacional, Francisco Louçã garantiu que “ou são assuntos que estão fechados , ou há um acordo muito significativo”.
E nesta senda, o professor afirmou que dossiers como a TAP e o Novo Banco vão ser algumas das dificuldades que o novo Executivo tem pela frente, lembrando que existe um contrato “que obriga o Estado a nacionalizar a TAP e a pagar aos bancos caso o processo não corra bem”.
“Há grandes complicações para resolver a muito curto prazo”, apontou.
Questionado se as questões europeias, em especial a participação de Portugal na NATO, serão um problema que irá colocar em causa o apoio parlamentar dado como garantido ao Partido Socialista, Francisco Louçã desvaloriza a questão.
“Só seria um problema se a NATO pedisse a Portugal que colocasse tropas na Síria. Além disso, Portugal já se meteu no apoio a uma guerra no Iraque e no Afeganistão e correu mal”, rematou.
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