Bens de Morais Pires foram descongelados, mas voltaram a ser arrestados
Tudo porque a justiça quer uma garantia de que haverá dinheiro para eventuais indemnizações.
© Reuters
Economia Espírito Santo
O antigo administrador financeiro do Banco Espírito Santo (à direita na imagem) é um dos arguidos do processo que envolve o universo Espírito Santo.
Os bens de Amílcar Morais Pires já haviam sido arrestados, mas foram depois descongelados porque o arresto foi considerado ilegal pelo Tribunal da Relação que considerou que os pertences não poderiam ser arrestados, porque Morais Pires não era arguido no processo.
No entanto, como foi constituído arguido em outubro último, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal voltou a arrestar os bens, algo que tem vindo a fazer aos restantes arguidos desde maio.
A notícia foi avançada pelo Correio da Manhã, mas foi já confirmada pelo Jornal de Negócios que explica que os bens do antigo administrador financeiro do BES estão agora no poder da Justiça, mais especificamente nas mãos de fiéis depositários.
Este arresto é uma medida preventiva. Caso haja a necessidade de se proceder a indemnizações, nomeadamente aos lesados do BES, estes bens, a par dos pertences de outros arguidos, servirão para ressarcir os afetados pelo colapso do universo Espírito Santo.
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