Decorre em Londres, no Reino Unido, o julgamento da não reestruturação dos swaps que engloba o Santander e os gestores das principais empresas públicas de transporte.
De acordo com o Diário Económico, a defesa do banco espanhol assegura que este tentou uma reestruturação dos derivados financeiros junto das empresas públicas de transporte por 46 vezes, mas estas não se mostraram interessadas.
Assim, os advogados da instituição financeira consideram que a responsabilidade das perdas potenciais dos swaps que atingiram os 1.400 milhões de euros pertence aos gestores da Carris, STCP, Metro do Porto e Metro de Lisboa.
Apesar de o Económico ter tentado uma reação a esta acusação por parte dos advogados dos gestores públicos, tal não foi possível. Assim, a publicação recuou até 2013 e recuperou o que os visados disseram aquando da comissão parlamentar de inquérito aos swaps que foi conduzida pelos deputados portugueses.
Há dois anos, os gestores foram perentórios ao afirmar que as reestruturações propostas pelo Santander somavam mais riscos e cristalizavam perdas.