Um terço dos comissários de Barroso já 'girou' para o privado

Informações constam de um relatório divulgado por uma organização não governamental.

"Parceria é fundada em interesses comuns como a paz"

© Reuters

Notícias Ao Minuto
28/10/2015 14:00 ‧ 28/10/2015 por Notícias Ao Minuto

Economia

Bruxelas

Não se completou ainda um ano inteiro mas já um terço dos comissários europeus que integraram o executivo do segundo mandato de Durão Barroso em Bruxelas já passou para o setor privado.

Em causa está um relatório divulgado hoje pelo Corporate Europe Observatory (CEO), uma ONG que se dedica a investigar e denunciar ligações entre o setor político e o económico, em Bruxelas. 'As portas giratórias voltam a rodar' é o nome deste trabalho apresentado esta quarta-feira.

Sedeado em Bruxelas, o CEO refere no seu relatório que um terço dos comissários já deu este 'salto' para o setor privado, considerando mesmo que há pelo menos oito funções, agora mantidas por quatro ex-comissários, que não deveriam ter recebido sequer 'luz verde' de Bruxelas, devido ao conflito de interesses.

Ao todo, são nove entre 26 que são acusados de terem passado por esta 'porta giratória', passando de lugares públicos a lugares chave em grandes empresas, com o mesmo relatório a realçar que, desde 1 de outubro, não houve um único pedido de autorização por parte de comissários foi recusado.

Durão Barroso também não escapa às críticas, merecendo inclusive destaque: o político português é referido como tendo assumido 22 'novos papéis' ligados ao setor privado, aponta o relatório.

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