O Banco Espírito Santo (BES), assim como alguns elementos da família, tinha ligações à ESGER – Empresa de Serviços e Consultoria S. A., uma das empresas que mais promoveu esquemas de fuga ao Fisco em Portugal.
Segundo o Jornal de Notícias, tal foi revelado na acusação do Ministério Público, que dá conta de que 19 acusados terão defraudado o Estado em mais de 16 milhões de euros entre 2000 e 2008.
Desta lista não fazem parte, porém, Ricardo Salgado, José Manuel Espírito Santo e Mário Mosqueira do Amaral, que detinham cada um 0,067% de participação social. O BES tinha, por sua vez, 81,8% do capital, a que se somam 16,66% detidos pelo Banco Internacional de Crédito, pertencente ao mesmo grupo.
A ESGER constituía e geria sociedades no estrangeiro e, através de esquemas de compras e vendas fictícias de produtos, proporcionava serviços de poupança fiscal.