O BCP sofreu uma segunda ‘derrota’ em tribunal para tentar baixar o valor das regalias que o banco paga ao antigo fundador da instituição, Jardim Gonçalves. Depois do Tribunal de Sintra se ter declarado incapaz de decidir sobre esta matéria, agora foi a vez do Tribunal da Relação de Lisboa julgar “totalmente improducente” o pedido do BCP para contestar a reforma paga a Jardim Gonçalves.
Esta decisão não é passível de recurso, pelo que o banco vai continuar a pagar os mais de 167 mil euros de reforma ao antigo fundador.
Apesar desta decisão, o banco promete que, “para salvaguardar os interesses da instituição, os órgãos sociais do Millennium não desistirão de fazer cumprir a lei geral imperativa em sede própria”, avança o i.
Neste cenário, as alternativas que restam ao BCP passam por interpor uma acção de pedido de nulidade do regulamento da Reforma dos Administradores do banco no Tribunal do Comércio.