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FMI pronto para trabalhar com qualquer Governo mas deixa um alerta

O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse estar preparado para trabalhar com qualquer Governo que resulte das eleições legislativas de domingo, no âmbito das monitorizações pós-programa, alertando que os desafios em Portugal ainda permanecem.

FMI pronto para trabalhar com qualquer Governo mas deixa um alerta
Notícias ao Minuto

16:41 - 09/10/15 por Lusa

Economia Jörg Decressin

"Estamos prontos para trabalhar com qualquer Governo que resulte das eleições" de domingo, no âmbito das monitorizações pós-programa de ajustamento, disse hoje Jörg Decressin, vice-diretor do Departamento Europeu do FMI, quando questionado sobre que impactos poderia ter um Governo minoritário no percurso de consolidação orçamental do país.

Jörg Decressin, que falava numa conferência de imprensa dedicada às previsões do fundo para a Europa, alertou também que "os desafios em Portugal ainda permanecem".

"O défice orçamental e a dívida pública têm de ser mais reduzidos e o crescimento económico tem de acelerar no médio prazo", afirmou o vice-diretor do Departamento Europeu do FMI, apontando ainda o endividamento privado e a falta de competitividade no mercado de trabalho entre os desafios do próximo Governo.

A instituição liderada por Christine Lagarde continua a duvidar que Portugal termine o ano com um défice abaixo dos 3% do Produto Interno Bruto (PIB), estimando que se fixe nos 3,1%, acima dos 2,7% esperados pelo Governo. O Fundo prevê ainda que a dívida pública atinja os 127,8% este ano, acima dos 125,2% do PIB estimados pelo executivo liderado por Pedro Passos Coelho.

Por outro lado, o FMI antecipa que a economia portuguesa cresça 1,6% - em linha com os números do Governo - e que o desemprego desça para os 12,3% este ano, estando mais otimistas que o executivo, que espera um desemprego de 13,2% no final de 2015.

A coligação formada por PSD e CDS-PP, designada Portugal à Frente, venceu com 38,55% dos votos (o que representa 104 deputados), tendo perdido a maioria absoluta, e o PS foi o segundo partido mais votado, com 32,38% (85 deputados), estando ainda por atribuir quatro assentos na futura Assembleia da República, referentes aos círculos da emigração.

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