Chefe da Volkswagen admite que objetivo era ocultar emissões
O presidente do Grupo Volkswagen (VW) nos EUA, Michael Horn, foi hoje confrontado com uma série de críticas no Congresso dos EUA devido ao escândalo da manipulação dos motores diesel pelo fabricante automóvel alemão.
© Reuters
Economia Estados Unidos
Horn admitiu que o objetivo do programa informático ilegal instalado nos sistemas de controlo de gestão dos motores diesel vendidos entre 2008 e 2015 nos EUA era ocultar à Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em Inglês) dos EUA que os automóveis não cumpriam as normas de emissões de óxido de nitrogénio norte-americanas.
O chefe da VW compareceu durante duas horas perante membros do comité da Câmara dos Representantes para a Energia e o Comércio, para a quem procurou responder às perguntas dos congressistas sobre a responsabilidade do grupo VW no escândalo.
Deixando numerosas perguntas chave sem resposta, Horn proclamou o seu desconhecimento prévio tanto da manipulação dos motores turbodiesel como dos detalhes do programa informático ilegal que oculta as emissões reais dos veículos.
À pergunta do presidente do comité, um republicano eleito pelo Estado da Pensilvânia, Tim Murphy, se a VW tinha instalado o programa informático "com o objetivo expresso" de ocultar as suas emissões poluentes, Horn respondeu: "Sim, foi instalado com esse objetivo".
Mas o executivo alemão, de 51 anos, acrescentou que não teve conhecimento até 01 de setembro deste ano, dois dias antes de o Grupo Volkswagen ter admitido perante a EPA que os veículos estavam manipulados e 17 dias antes de este escândalo ser público.
Até esse momento, Horn garantiu que só sabia que os veículos não cumpriam as normas de emissões, graças a um estudo realizado em princípios de 2014 por investigadores independentes, mas que a casa-mãe na Alemanha tinha-o informado que o problema podia ser resolvido com a instalação de um novo programa informático.
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