Presidente da Volkswagen EUA já sabia de fraude desde setembro
O presidente da Volkswagen nos Estados Unidos, Michael Horn, afirmou hoje no Congresso norte-americano que só no início de setembro soube que alguns veículos do grupo tinham um dispositivo destinado a contornar as normas antipoluição do país.
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Economia Emissão
Questionado numa comissão do Congresso, Horn disse que não sabia exatamente como funcionava o 'software' instalado nos motores a gasóleo porque não é engenheiro.
O responsável afirmou, no entanto, que a empresa será capaz de reparar os veículos afetados, desculpou-se pela atuação do fabricante alemão e sublinhou que a Volkswagen está disposta a "aceitar as consequências" dos seus atos.
Segundo Horn, os responsáveis pelo ocorrido "serão identificados" e haverá consequências, mas "qualquer informação neste momento é prematura".
"Pedimos a vossa compreensão até terminarmos este trabalho", acrescentou.
A Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos acusou no passado dia 18 de setembro a Volkswagen de falsear o desempenho dos motores em termos de emissões de gases poluentes através de um 'software' incorporado em veículos a diesel.
Dias depois, a Volkswagen reconheceu ter falseado os dados e anunciou que mais de 11 milhões de carros a gasóleo em todo o mundo têm equipamento que permite alterar o desempenho dos motores em termos de emissões para a atmosfera.
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