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Santos Pereira só 'responde' a Mirandela depois da troika sair

O presidente da Câmara de Mirandela, distrito de Bragança, entregou esta quinta-feira ao ministro da Economia uma petição a reclamar a redução do IVA para produtos como a alheira, que Álvaro Santos Pereira prometeu analisar depois da saída da troika.

Santos Pereira só 'responde' a Mirandela depois da troika sair
Notícias ao Minuto

21:14 - 14/02/13 por Lusa

Economia Autarquia

A reivindicação local foi entregue ao ministro em forma de petição subscrita também pela associação comercial local, depois de ouvidos produtores e empresários locais que reclamam uma diferenciação fiscal positiva para produtos como a conhecida alheira de Mirandela, que movimenta, só no concelho de origem, 30 milhões de euros por ano.

Os produtos do fumeiro regional sofreram um agravamento do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) de 13 para 23%, mas a reivindicação transmontana estende-se também a outros sectores empresariais como os 80 restaurantes do concelho de Mirandela que mantém a tradição da gastronomia regional, um dos atractivos turísticos.

O autarca social-democrata aproveitou a sessão, em Mirandela, sobre o programa 'Portugal Sou Eu' para dizer ao ministro da Economia que este incentivo contribuiria para a reindustrialização do país defendida por Álvaro Santos Pereira.

Sublinhou ainda que esta região do interior "também é Portugal, mas que é importante que o país se lembre que tem vários portugais".

"É necessário haver alguma diferenciação do ponto de vista fiscal, é necessário olhar também para estes sectores de forma diferenciada", afirmou o autarca.

O social-democrata garantiu que este concelho está disponível para participar no esforço nacional pedido para ultrapassar a crise, mas defendeu que "é necessário existir coesão e solidariedade no esforço".

"Em Lisboa e no Porto não fecham tribunais, nem serviços de saúde", declarou, referindo-se aos serviços públicos que as regiões do interior estão a perder.

Porém, isso só poderá acontecer "logo que seja possível", segundo o ministro que apontou para "quando acabar o programa de assistência da troika a Portugal".

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