O escândalo que faz tremer o gigante Volkswagen
Polémica das emissões de gases nos carros a gasóleo deverá mesmo provocar uma vítima de 'peso'.
© Reuters
Auto Grupo
O escândalo que começou nos Estados Unidos e chegou a todo o mundo está prestes a forçar a saída do presidente da Volkswagen. Depois de admitir que os carros a gasóleo da marca estavam a enganar os reguladores quanto às verdadeiras emissões de gases poluentes, a direção da gigante dos automóveis pediu desculpa publicamente.
Já hoje, o grupo automóvel assumiu que 11 milhões de carros a gasóleo em todo o mundo foram equipados com um determinado tipo de motor que poderia distorcer os dados de emissões. As consequências do escândalo multiplicam-se.
Na Coreia do Sul e em França, membros do governo já abriram a porta a investigações à marca alemã e nos Estados Unidos o processo de averiguações já decorre. A pressão deverá ser mesmo demasiada para o CEO da Volkswagen, que segundo o jornal germânico Tagesspiegel está de saída do cargo.
Citando fontes não-identificadas da administração da fabricante de automóveis, o jornal garante que Martin Winterkorn será dispensado na próxima sexta-feira, com o atual líder da Porche, Mathias Müller, a ser apontado como o provável sucessor. Contactada pela Reuters, a Volkswagen garantiu que as notícias avançadas pela imprensa alemã eram "ridículas", enquanto a Porsche recusou comentar.
As ações da Volkswagen continuam a cair perto de 20% na bolsa de Frankfurt, fazendo o grupo alemão perder mais 12 mil milhões de euros. Nos últimos dois dias, a Volkswagen já viu desaparecer cerca de 26 mil milhões de euros do valor no mercado de ações.
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