O Novo Banco foi obrigado pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a fazer uma nova proposta, no passado mês de julho, aos lesados do BES. O prazo para aceitar o que foi proposto pelo banco liderado por Eduardo Stock da Cunha terminou à meia-noite da última noite, de sexta para sábado.
Embora haja ainda respostas por chegar (nomeadamente as que seguiram por carta), escreve o Público que a perspetiva de várias fontes é que a maioria tenha aceitado.
Neste momento, porém, ainda não é possível saber em definitivo se é mesmo verdade que a maioria dos cerca sete mil clientes lesados tenha dito ‘sim’ à proposta, sendo que tem havido relatos de clientes que dizem não ter recebido a proposta simplificada que o Novo Banco ficou obrigado de enviar.
Saliente-se que houve apelos de vários grupos de lesados à não aceitação da proposta do Novo Banco. A própria campanha eleitoral tem sido marcada por sonoros protestos.
Nesta fase, se se confirmar que a maioria aceitou, os que recusaram a proposta já não poderão rever a sua posição, dado o fim do prazo.