"A ajuda a desempregados não é ter o Estado a contratar pessoas"
Pedro Mota Soares falou esta manhã em Esposende perante uma plateia da escola de quadros do CDS-PP.
© Global Imagens
Economia Mota Soares
Perante os jovens do partido, na escola de quadros do CDS-PP o ministro da Solidariedade, Trabalho e da Segurança Social falou sobre os números de desemprego.
“Sabíamos desde início que iriamos ter uma primeira fase da legislatura com recessão da economia, com aumento do desemprego, e isso aconteceu até ao início de 2013”, afirmou o governante, antes de realçar o que considera ter melhorado após essa fase.
“A verdade é que na segunda fase da legislatura, conseguimos aumentar investimento e importações, conseguimos recuperar confiança e ter crescimento económico” e, “mais importante”, uma “recuperação do emprego”, recuperação essa que “continua a acontecer”
“Para um desempregado, a taxa de desemprego não é de 11,9%, para um desempregado é de 100%, é o seu posto de trabalho”, disse ainda Pedro Mota Soares, reconhecendo as dificuldades de quem continua sem emprego.
“Para mim o importante é saber que, efetivamente do ponto de vista da criação de emprego, hoje há mais”, disse ainda, antes de falar do papel que o Estado deve ter e a ajuda que pode dar aos desempregados.
“A ajuda não é ter o Estado a contratar pessoas, é ter políticas económicas que ajudem as empresas a continuar a crescer”, disse, embora salientando os aspetos positivos dos programas de estágio, que permitem a jovens entrar em contacto “com o mercado de trabalho”.
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