Ajustes diretos crescem e já ultrapassam concursos públicos
Apesar de o método ser questionado pelo Tribunal de Contas, devido aos riscos que acarreta, a contratação por ajuste direto tem aumentado.
© Reuters
Economia Contratação
Cerca de 50,5% da contratação pública entre janeiro e agosto foi feita por ajuste direto. A informação é avançada pelo Dinheiro vivo, que analisou números divulgados no Base, o portal que revela os valores dos contratos públicos.
Explica a mesma publicação que estes 50,5% são uma subida relativamente a 2011, altura em que os ajustes diretos valiam 43% das adjudicações.
Ao todo, desde o início da atual legislatura (terceiro trimestre de 2011) o valor adjudicado em ajustes diretos terá chegado aos oito mil milhões de euros, de um total de quase 17 mil milhões de euros.
Estes oito mil milhões de euros representam 47% do total, enquanto que os concursos públicos se ficaram pelos 7,1 mil milhões (cerca de 42%) do total, numa comparação entre as duas modalidades mais comuns de contratação pública.
Este ano, o contrato que lidera o ranking dos ajustes diretos é do ministério da defesa. Em causa estão 77 milhões de euros na aquisição de dois navios-patrulha, contratados à Edisoft e West Sea.
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