"O BPI não tem nenhum problema em Angola", garante Ulrich
Venda de Banco de Fomento Angola é hipótese em cima da mesa para o BPI, noticiava o Jornal de Negócios em agosto.
© REUTERS
Economia Banco
“O BPI não tem nenhum problema em Angola”, afirma o líder do BPI sobre a exposição do banco à economia angolana, nomeadamente através do Banco de Fomento Angola (BFA).
Ao semanário Expresso, explica Fernando Ulrich que “o que aconteceu foi que a partir de 1 de janeiro as regras mudaram, a dívida angolana passou a ponderar a 100% e o banco em termos consolidados passou a violar os limites”, reconhece.
Em causa está o facto de a economia angolana ter piorado, algo também precipitado pelas quedas de preço no petróleo. “Mas apesar disso o BFA continua a ir muito bem”.
Esta “nova regra que o BPI vai ter de cumprir”, porém, não significa comparações com outras situações. E Ulrich cita mesmo os problemas vívidos pelo antigo BES em Angola para dizer que no caso do BPI não há “sobreexposição e endividamento”. Aliás, “é um investimento que tem corrido extraordinariamente bem”, afirma, lembrando a aquisição em 1993.
Fernando Ulrich serve-se ainda da afirmação de Mario Draghi sobre o Euro para realçar que fará “tudo o que for preciso para manter o BFA no BPI”. Ainda assim, admite que não há hipóteses completamente afastadas, nomeadamente a possível venda dos 50,1% de participação (os restantes 49,9% pertencem à Unitel, ligada a Isabel dos Santos), ou até uma venda parcial.
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