Privatização da TAP põe ponto final a reformas antecipadas 'especiais'
O presidente da TAP informou os trabalhadores sobre as novas normas que irão entrar em vigor.
© DR
Economia Fernando Pinto
Assim que o processo de privatização da TAP ficar concluído, os trabalhadores vão perder as condições especiais de acesso à pré-reforma e às reformas antecipadas, escreve o Jornal de Negócios.
Quem o diz é Fernando Pinto. O presidente da companhia aérea enviou uma carta aos trabalhadores informando-os da nova situação que está prestes a entrar em vigor.
Na missiva, que data desta sexta-feira e à qual o Jornal de Negócios teve acesso, o responsável pela TAP explica que, dado que a companhia está ao abrigo do regime de “empresa em situação económica difícil”, os trabalhadores têm tido acesso a “condições especiais, designadamente no que respeita a situações de pré-reforma e de reforma antecipada, esta a partir de 60 anos”.
No entanto, este regime de condições especiais “cessa automaticamente na data em que se concretizar a privatização”.
Ainda assim, Fernando Pinto refere que “os trabalhadores da TAP SA interessados em poder reformar-se antecipadamente (por acesso direto ou através de pré-reforma) podem, a partir da próxima terça-feira, tomar a iniciativa de manifestar esse interesse junto das respetivas chefias, no âmbito de processo que vai ser aberto de imediato, para que sejam avaliadas as condições para eventual concretização dessa expectativa”.
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