Ainda "falta falar da Segurança Social" nesta campanha
Manuela Ferreira Leite comentou, esta noite de quinta-feira, a entrevista dada por Paulo Portas na TVI.
© Reuters
Economia Ferreira Leite
“O doutor Paulo Portas fala sempre com uma enorme convicção, é muito assertivo e convicto do que está a dizer. Em campanha eleitoral é algo muito útil, quando se quer passar determinado tipo de mensagens”, começou por dizer Manuela Ferreira Leite, esta noite, no seu espaço de comentário da antena da TVI.
A antiga presidente do PSD falava sobre a sessão de perguntas ocorrida minutos antes, no mesmo canal, a Paulo Portas.
“Da parte que eu vi [do discurso de Paulo Portas], não vi nada de novo”, atirou a comentadora, acusando o líder do CDS de se “desviar” do assunto da Segurança Social e dos 600 milhões de euros que precisam de ser colmatados.
Ferreira Leite acredita que a campanha eleitoral não servirá de nada “se não há o esclarecimento desses pontos mais importantes em que as pessoas têm dúvidas e que até podem decidir o seu voto”.
A antiga líder social-democrata sublinhou que o tema da Segurança Social ainda não foi endereçado na pré-campanha, mas que espera uma “mudança de tom” em relação a esse assunto.
“O tom de dizer que vai depender do PS [a possibilidade de um acordo em relação à Segurança Social]. Ficamos sem saber o que pensa o PS e ficamos sem saber o que pensa a coligação. É mais um ponto que fica num buraco escuro”, sustentou.
Ferreira Leite adianta que é “necessário” que as pessoas sejam esclarecidas sobre pontos estruturais e que contribuem para a mobilização para o voto. Dá como exemplos o tema da Caixa Geral de Depósitos (a ‘ameaça’ lançada pelo primeiro-ministro de que precisa de entrar num caminho diferente) e o tema da concessão da exploração dos transportes públicos.
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