CMVM e BdP "deviam ter tido menor espírito de capelinha"
Paulo Portas considera, ainda, que a solução para o BES foi a melhor para os contribuintes.
© Reuters
Economia Novo Banco
Paulo Portas afirmou esta noite, em entrevista na TVI, que não existe pressa na venda do Novo Banco e que a medida de resolução, ao invés da nacionalização do banco, foi benéfica para os contribuintes, que não terão assim que pagar do seu bolso os erros do banco.
Lembrando que ainda hoje os contribuintes estão a pagar pela nacionalização do BPN, o vice-primeiro ministro salientou que “a crise que aconteceu no BES foi um assunto muito sério no sistema financeiro português e já tivemos vários problemas em vários bancos”, pelo que para que a economia funcione bem “é importante que o sistema de resolução possa terminar bem”.
“Com a nacionalização, a fatura do que corre mal vai para os contribuintes. No sistema de resolução quem responde pelos erros são só acionistas e depois o sistema financeiro”, explicou.
Em relação à venda do Novo Banco, Paulo Portas afirma que ficou "insatisfeito" com o comportamento dos dois reguladores [CMVM e Banco de Portugal] ao passarem "a culpa uns para os outros” na tentativa de resolução da situação dos emigrantes lesados.
“Acho que a CMVM e o Banco de Portugal deviam ter tido mais respeito pela natureza das suas funções e menor espírito de capelinha ao defender apenas o seu ímpeto”, disse, defendendo que ambos deviam estar sentados à mesma mesa a tentar arranjar soluções.
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