Patrões pedem que não se fale (para já) de aumento de salários
"Vamos aguardar, não vale a pena entrarmos em especulações para alimentar até um período eleitoral", indica o presidente António Saraiva da Confederação Empresarial.
© Reuters
Economia CIP
A Confederação Empresarial (CIP) não quer que um eventual aumento do salário mínimo seja um foco para a campanha eleitoral. O presidente António Saraiva não retira a possibilidade de um aumento, mas explica que é muito cedo para falar disso.
“Vamos aguardar, não vale a pena entrarmos em especulações para alimentar até um período eleitoral que, sobre essa matéria, já se tem vindo a pronunciar. Aquilo que importa é saber o que a economia ou as empresas efetivamente, no seu crescimento económico, podem vir a gerar para distribuir e não entrarmos em especulações extemporâneas”, adianta à Rádio Renascença.
António Saraiva recorda que este acordo sobre o salário mínimo, que vigora durante o ano de 2015, termina em dezembro.
“No último trimestre do ano, está definido nesse mesmo acordo que será feita uma avaliação para saber se existem condições para aumentar e se aumentar para que valor o salário mínimo ou se pelo contrário ele se deve manter”, termina.
Atualmente, o salário mínimo nacional é 505 euros.
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