Governo recusa 'congelamento' da venda do Novo Banco
Executivo de Passos Coelho não quer adiar negociações. Processo deverá ser concluído hoje, mesmo que falhem as conversas com a favorita Anbang.
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Economia Privatização
O Governo quer acertar a privatização do Novo Banco o mais rapidamente possível. O processo de venda tem conclusão marcada para a meia-noite de hoje, mas nos últimos dias tem sido levantada a hipótese de adiar a decisão final caso falhem as negociações com a gigante chinesa Anbang. Uma perspetiva que, de acordo com o Diário Económico, não agrada ao Executivo de Pedro Passos Coelho.
Um 'congelamento' do processo de venda obrigaria a encontrar uma solução para recapitalizar o banco liderado por Stock da Cunha, pesando novamente nos cofres do Fundo de Resolução. O mecanismo de ajuda à banca seria forçado a pedir mais um empréstimo ao Estado ou às instituições financeiras nacionais, aumentando o risco de instabilidade do sistema.
O Executivo quer por isso acelerar o processo de decisão, mas as negociações não estão a ser fáceis. As últimas notícias dão conta de um 'endurecimento' das negociações, com a Anbang a exigir que o custo da recapitalização seja retirado do preço final a pagar. Uma oferta de 3,5 mil milhões de euros passaria a render apenas 2,5 mil milhões de euros ao Fundo de Resolução, obrigando a banca portuguesa a cobrir os prejuízos.
Caso caia o acordo com a Anbang, o Banco de Portugal mantém ainda a porta aberta aos outros dois candidatos finais, os norte-americanos da Apollo e os chineses da Fosun.
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