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Contratos emprego-inserção são os “trabalhos forçados do século XXI”

Catarina Martins analisou os dados do desemprego nos últimos anos.

Contratos emprego-inserção são os “trabalhos forçados do século XXI”
Notícias ao Minuto

17:40 - 30/08/15 por Andrea Pinto

Economia Catarina Martins

O emprego foi o tema central do discurso de Catarina Martins no Fórum Socialismo do Bloco de Esquerda, que decorre este domingo, no Porto.

A líder do Bloco de Esquerda lançou várias críticas aos contratos de emprego- inserção, que considera tratar-se de “trabalhos forçados do século XXI”, e aos estágios, que “estão a destruir o emprego”.

Considerando que os dados do desemprego foram “uma manipulação de números”, Catarina Martins afirma que uma das alterações nos números do desemprego está relacionada com os contratos de emprego-inserção. Estes, afirma, apresentam “três mentiras”.

“Não são contrato porque não há vínculo, não são emprego porque não há salários, não há inserção porque no final as pessoas vão para o olho da rua e não há emprego nenhum”, acusa.

Por isso não teme em afirmar: “São trabalhos forçados do século XXI e são um dos maiores ataques que têm sido feitos ao nosso país”.

“Se em 2011, 50 mil contratos de emprego-inserção eram um abuso, em 2014, ter 70 mil contratos deste género é muito abuso”, salienta.

Outra manipulação nas estatísticas do desemprego está relacionada com os estágios, garante.

“Os estágios estão a diminuir o emprego. Os estagiários são os novos sem direitos de Portugal. Não têm direitos no trabalho, nem proteção quando o estágio termina”, critica, considerando que estes estão “a destruir o emprego”.

Analisando estes dados, Catarina Martins considera que “se tirarmos a maquilhagem cuidadosamente posta por Passos e Portas nos números do emprego vemos que foram destruídos 389 mil empregos”.

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