Reporta este sábado o Expresso que as próximas 72 horas, o tempo que falta para o momento em que se extingue a proposta de compra da Angbang para o Novo Banco, servirão para desatar um nó chamado preço.
Até ao dia de ontem, as negociações encaminhavam-se para uma venda com valores inferiores ao previsto. Efetivando-se a venda, sofrer-se-á uma perda face aos 4,9 mil milhões de euros injetados há pouco mais de um ano. Não se efetivando, é preciso injetar mais capital no Novo Banco.
Já se considerou, diz a mesma publicação, anular ou adiar a concretização da venda mas o Governo está a fazer pressão no sentido oposto – quer vender já.
A capacidade de negociação ficou gravemente afetada pelas crises das bolsas asiáticas que apertaram o cinto aos chineses da Angbang, daí não existir nenhum melhoramento de proposta.
Esta proposta, tal como estava apresentada até ontem, implica uma perda a rondar os dois mil milhões de euros com a venda do Novo Banco.