Os resultados financeiros do Novo Banco na primeira metade do ano continuam a ser um mistério para os mercados. A instituição liderada por Stock da Cunha adiou a divulgação dos dados devido ao processo de privatização, para não influenciar as negociações entre Banco de Portugal e possíveis candidatos.
De acordo com o Diário Económico, os dados vão ficar ‘congelados’ pelo menos até 31 de agosto, a data prevista para a conclusão do processo de venda do banco de transição.
As elevadas perdas potenciais nos créditos a antigos clientes do Grupo Espírito Santo preocupam a gestão do Novo Banco, que optou por não correr o risco de desvalorizar a instituição em pleno processo de venda.
O grupo chinês Anbang, favorito na corrida pelo banco ‘bom’ do antigo BES, fez uma oferta de 3,5 mil milhões de euros, mas o valor poderá ser revisto em baixa caso seja necessária uma recapitalização. A diferença entre o valor recebido e o valor emprestado pelo Fundo de Resolução no ano passado será coberto pela banca nacional.