É por isto que Passos está "preocupado" com a CGD
Apesar de não ter sido estipulado qualquer programa de reembolso aquando a recapitalização da CGD, Passos revelou-se preocupado com o assunto. “Era suposto que a CGD tivesse podido já obter resultados que permitissem fazer uma parte desse reembolso”, disse.
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Economia Banco
As afirmações de Passos Coelho, que se declarou “preocupado com a Caixa Geral de Depósitos (CGD) no âmbito da iniciativa 'redação aberta' do Jornal de Negócios, levantaram várias questões.
Apesar de não ter sido estipulado qualquer programa de reembolso aquando a recapitalização da CGD, Passos comentou que “era suposto que a CGD tivesse podido já obter resultados que permitissem fazer uma parte desse reembolso".
Mas não é com o reembolso em si que o primeiro-ministro estará "preocupado", antes com as finanças do banco público, independentemente de estarem a travar o referido reembolso.
“Se calhar o Estado não pode fazer aumento capital devido a normas europeias. É preciso autorização de Bruxelas", disse ao Diário Económico o ex-administrador-geral da CGD, João Salgueiro.
Já na opinião do ex-gestor da Caixa, Tavares Moreira, "estes assuntos nunca podem ficar pela fase da preocupação. Tem de haver ação. Compete ao Governo discutir com a Caixa as alterações necessárias ao modelo de negócio".
"É preciso não esquecer que foi o senhor que nomeou a administração da Caixa. Se ele acha que há algum problema, é ele o responsável", retorquiu por sua vez Mira Amaral, ex-CEO da administração da CGD.
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