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FMI em dúvida e resgate grego arrisca cair, avança Financial Times

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estará a repensar a sua participação no terceiro resgate à Grécia. Em causa podem estar novas exigências, que poderão colocar em dúvida a posição germânica.

FMI em dúvida e resgate grego arrisca cair, avança Financial Times
Notícias ao Minuto

14:58 - 30/07/15 por Notícias ao Minuto

Economia Reunião

Crescem dúvidas no seio do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a possibilidade de a instituição financeira participar num terceiro resgate grego. Estas dúvidas podem gerar um efeito ‘dominó’: se o FMI não participar no acordo, a troika como a temos conhecido perde um dos seus membros, deixando, entre outros, a chanceler Angela Merkel mais isolada para convencer o parlamento alemão a aceitar um terceiro resgate.

Segundo o Financial Times, a administração do FMI esteve reunida durante duas horas na quarta-feira com uma equipa técnica, que foi clara nas suas posições: os níveis altos de dívida da Grécia, bem como um histórico frágil na implementação de medidas, fazem com que a Grécia não possa ser considerada apta a receber um novo empréstimo do FMI.

De acordo com o relatório confidencial desta reunião, a que o Financial Times teve acesso, os negociadores do FMI podem “participar nas discussões políticas” para garantir que o resgate é “consistente com o que o FMI tem em mente”. E o mesmo relatório especifica o que está em causa para o FMI: a Grécia tem de “concordar com um leque extenso de reformas”, ao mesmo tempo que os credores da zona euro devem dizer ‘sim’ a um “alívio da dívida” grega.

Na prática, isto significa que o FMI não entra, neste momento, ‘a bordo’ de um terceiro resgate helénico – a “fase dois”, como especifica o mesmo relatório. Nos próximos meses, a instituição irá participar nas negociações – a um nível político –, que ainda decorrem. Mas estas dúvidas podem atrasar todo o processo, atraso esse que pode ter repercussões.

Recorde-se que em causa está um resgate na ordem dos 86 mil milhões de euros e que a posição entre vários países da zona euro, nomeadamente a da Alemanha, tem-se mantido: não há alívio da dívida.

A confirmarem-se estas novas condições por parte do FMI, Angela Merkel e o ministro as Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, poderão ser colocados perante a necessidade de pedir o apoio ao Bundestag a um resgate que inclua um perdão parcial da dívida, uma questão politicamente sensível para o governo alemão.

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