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Governo quer baixar fatura portuária de Leixões ainda nesta legislatura

O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, disse hoje querer concluir nesta legislatura a revisão do contrato de concessão do terminal de contentores do Porto de Leixões, prevendo "baixar pelo menos em 20% a fatura portuária".

Governo quer baixar fatura portuária de Leixões ainda nesta legislatura
Notícias ao Minuto

19:30 - 29/07/15 por Lusa

Economia Matosinhos

Durante a inauguração da nova plataforma logística de Leixões, Sérgio Monteiro realçou a necessidade "de baixar a fatura portuária", não para aumentar as rendas da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), mas sim para "tornar mais barata a utilização dos portos para os clientes".

"Há um processo de revisão das condições do contrato de concessão do terminal de contentores de Leixões que nós queremos deixar fechado nesta legislatura", comprometeu-se.

De acordo com o secretário de Estado, o Governo quer "baixar pelo menos em 20% a fatura portuária", com o objetivo que "o Porto de Leixões seja mais barato para ter mais gente, mais clientes a vir ao porto".

"A competição é feita a nível internacional e não é certamente entre administrações portuárias, é entre operadores dos portos. Temos que ser competitivos em todas as áreas: nos custos dos portos, na logística, no transporte, nas infraestruturas. É esse o desígnio que Portugal tem para o futuro", disse.

Apesar de "por simpatia" a oposição lhe chamar "secretário de Estado das privatizações", Sérgio Monteiro quis hoje "tentar ser o secretário de Estado da logística", porque "a logística está para os transportes como os transportes têm que estar para o país: a acrescentar valor".

"Durante este Governo, como em governos passados, manteve-se uma estratégia definida para o Porto de Leixões que dá frutos. O porto tem crescido e foi aliás um amortecedor muito importante da greve que existiu em 2012 nos portos de Setúbal, de Lisboa e de Aveiro", recordou.

Segundo o governante, "Leixões ajudou todo o país e não perdeu os clientes que ganhou nessa altura" e "por isso o saldo de crescimento de Leixões foi-se consolidando".

"Esta plataforma acrescenta capacidade a Leixões, mas não resolve o problema e por isso é que nós precisamos de um segundo terminal", garantiu.

Relativamente ao Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas, Sérgio Monteiro foi perentório: "o plano não está em discussão no debate eleitoral que se aproxima".

"Já foi dito pelos partidos que aspiram a liderar governos que independentemente do que aconteça em outubro, este plano é para cumprir até 2020. Quando temos um plano até 2020 que não é disputado eleitoralmente alguma coisa teremos feito bem", defendeu.

A sede da nova Plataforma Logística de Leixões, um investimento de 165 milhões de euros apontado como "decisivo" para o desenvolvimento do Porto de Leixões, em Matosinhos, e de toda a Área Metropolitana do Porto, foi hoje inaugurada.

Localizada junto ao Porto de Leixões, a nova plataforma "obedecerá a um modelo polinucleado, com acesso através da Via Interna de Ligação ao Porto de Leixões (VILPL), e contribuirá de uma forma decisiva para desenvolver o porto e transformar a Área Metropolitana do Porto numa plataforma de valor acrescentado de nível ibérico",

Com esta nova infraestrutura, considera, a área metropolitana ficará dotada de "ótimas condições para a atração e fixação de polos logísticos e de distribuição, que permitam ancorar novo tráfego para o Porto de Leixões, para o tecido económico e para as comunidades e cadeias logísticas envolventes".

Com uma área de 70 hectares, a plataforma logística está dividida em dois polos, sendo que no polo 2 está localizado o armazém do Grupo Luís Simões, que também foi hoje inaugurado, e o futuro Terminal Ferroviário Intermodal, da responsabilidade da REFER - Infraestruturas de Portugal.

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