Maioria dos trabalhadores diz 'não' aos duodécimos
Um inquérito feito pelo Diário de Notícias (DN) a várias empresas de diferentes ramos do sector privado mostra que a maioria dos trabalhadores rejeitou o pagamento de duodécimos, optando assim por receber por inteiro os subsídios de férias e de Natal.
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País Empresas
Os trabalhadores do sector privado tinham até ontem (segunda-feira) para decidirem se optavam ou não pela proposta lançada pelo Governo que previa a entrega fraccionada de metade dos subsídios de férias e de Natal. Mas, dados de um inquérito realizado pelo DN junto de várias empresas mostram que a maioria dos trabalhadores rejeitou os duodécimos.
Na Brisa, empresa concessionária de auto-estradas, a rejeição dos duodécimos foi clara. O mesmo cenário verifica-se na Autoeuropa, com 99% dos funcionários a optar pelo pagamento integral dos subsídios, na Amorim Turismo, com 50% dos trabalhadores a rejeitar os duodécimos, bem como na Corticeira Amorim.
Contrariando esta tendência, destaca o DN, esteve o sector da construção. Tanto na Casais como na Gabriel Couto foram registados apenas casos pontuais de rejeição ao novo regime proposto pelo Governo. O mesmo aconteceu na Mota-Engil, onde apenas um terço dos funcionários rejeitou os duodécimos.
Também na petrolífera BP, 60% dos funcionários preferiu receber metade dos subsídios de férias e de Natal repartidos pelos 12 meses do ano, salienta o DN.
Outras empresas, como a Delta decidiram dar mais tempo aos trabalhadores para decidirem.
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