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Centro de Calçado renovado mas a precisar de diversificar receitas

O Centro de Formação Profissional da Indústria do Calçado, que inaugurou hoje novas instalações para celebrar 50 anos num espaço ajustado à "reputação" de modernidade do setor, deve gerar novas fontes de receita, alertou o representante governamental na cerimónia.

Centro de Calçado renovado mas a precisar de diversificar receitas
Notícias ao Minuto

18:38 - 27/07/15 por Lusa

Economia Indústria

Em causa está a delegação de S. João da Madeira do organismo também conhecido como Academia de Design e Calçado, que funciona há décadas num modelo de gestão participada pelo Instituto do Emprego e para as necessidades dos seus 720 formandos conta com um orçamento anual de quatro milhões de euros, 90% dos quais suportados pelo Estado.

"[Uma instituição destas] não pode ficar num processo estacionário de saber a dotação financeira que vai receber do Instituto do Emprego para, em função disso, estruturar o seu plano de funcionamento", alertou, na inauguração, o secretário de Estado do Emprego, Octávio Oliveira. "Não pode ser só uma a sua fonte de receita", notou.

A Academia de Design e Calçado investiu nos últimos três anos 1,8 milhões de euros na primeira fase da reestruturação das instalações de que já dispunha em S. João da Madeira, "sem necessidade de qualquer reforço orçamental da tutela".

O objetivo da reabilitação era garantir que o espaço ficasse "melhor preparado para os seus próximos 50 anos" de atividade, o que passou por dotá-lo de mais salas de formação, um auditório, uma mediateca e um refeitório, entre outras valências.

"Queremos afastar-nos do conceito dos 'sapateiros' (...) e da ideia da baixa formação da mão-de-obra", explicou Carlos Frazão, presidente do conselho de administração da Academia. "Felizmente, as coisas estão a mudar, o setor tem agora uma reputação de modernidade e não era possível avançar para a reestruturação do nosso modelo de funcionamento sem condições físicas dignas e adequadas", realçou.

O secretário de Estado do Emprego reconheceu que a instituição tem "uma legitimidade acrescida e histórica" resultante do facto de ter sido fundada por iniciativa do próprio setor em 1965, quando ainda não se criara o modelo de gestão participada envolvendo o Estado "legitimidade".

Mas observando que a formação da mão-de-obra produtiva deve ser acompanhada também pela qualificação dos quadros dirigentes da indústria, afirmou: "É importante que este centro não fique adormecido à espera da dotação financeira que o Centro de Emprego lhe atribua para em função dele saber o que há-de fazer".

Referindo-se aos centros de gestão participada em geral e ao da Indústria do Calçado "com o seu dinamismo" em particular, Octávio Oliveira recomendou que esses centros "vão também à procura de recursos adicionais para a sua gestão".

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