Fontes do setor financeiro ouvidas pelo Diário Económico garantiram que o ideal seria que a venda do Novo Banco fosse adiada devido a várias condicionantes que podem pôr em causa o sucesso do negócio.
Entre estas condicionantes, explica o Económico, estão variáveis das três ofertas finalistas que podem condicionar o encaixe financeiro que o Fundo de Resolução terá. A crise na bolsa chinesa é outra razão apontada pelos especialistas, uma vez que duas das candidatas à compra do Novo Banco são chinesas.
Também a ausência de uma solução para os clientes lesados pelo papel comercial e o facto de vir a ser necessário capital para fazer face aos testes de stress do Banco Central Europeu são outras questões apontadas como razões para adiar a venda da instituição liderada por Stock da Cunha.
“A possibilidade do adiamento deve ser tida em conta, dado que as ofertas têm várias contingências e os valores finais podem ser inferiores ao desejável”, indicou uma das fontes ouvidas pelo Económico.
No entanto, sabe a mesma publicação que o Banco de Portugal não tem em cima da mesa a possibilidade de adiamento do processo de venda que deverá estar concluído até ao final deste mês.