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"Impostos sobre o pecado álcool e tabaco é outra coisa"

O antigo ministro explica que “sempre pagámos mal aos médicos” e tece críticas ao atual primeiro-ministro.

"Impostos sobre o pecado álcool e tabaco é outra coisa"
Notícias ao Minuto

08:40 - 07/07/15 por Notícias Ao Minuto

Economia Correia de Campos

No dia em que apresenta, em Lisboa, o seu novo livro – ‘Saúde & Preconceito’ – António Correia de Campos dá uma entrevista ao Diário Económico em que explica que, para financiar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), tendo por base as medidas propostas pelo PS, não é preciso aumentar a carga fiscal. Mas isto não se aplica a todos os setores.

“Impostos sim. Impostos sobre o ‘pecado’ é outra coisa: álcool e tabaco”, afirma, certo de que “é possível fazer mais com o mesmo orçamento ou um pouco mais”. E dá um exemplo: “Basta aliviarmos os hospitais e utilizarmos melhor os cuidados continuados”.

O antigo ministro da Saúde deixa claro que “cada uma das medidas [propostas pelo Partido Socialista], que apresenta despesa financeira, tem contas por trás”, mas assume que há aspetos de difícil resolução.

“Vai continuar a haver emigração de médicos. Em primeiro lugar porque o diferencial retributivo neste momento é muito alto. Sempre pagámos mal aos médicos e ao longo dos últimos 20 anos isso foi um bocadinho escondido atrás das horas extraordinárias", explica o ex-governante, que não deixa de tecer críticas a Passos Coelho.

“O primeiro-ministro, mal informado e insensatamente, declarou no meio de um debate parlamentar que iria recrutar 400 médicos reformados e que assim resolveria por completo o problema dos portugueses que não têm médico de família. Basta fazer as contas para ver que isso é impossível”, garante Correia de Campos, justificando que “com as condições que ofereciam – um terço do salário – contam-se pelos dedos das mãos os médicos que aderiram”.

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