Efromovich deve avançar com queixa em Bruxelas dentro de dias
As regras europeias estipulam que devem ser cidadãos europeus a liderar companhias aéreas europeias. O consórcio Gateway, que junta David Neeleman e Humberto Pedrosa, continua a suscitar dúvidas relativamente a estas regras.
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Economia TAP
Germán Efromovich foi preterido uma segunda vez, na privatização da TAP, após o Governo ter anunciado que escolheu a proposta de David Neeleman e Humberto Pedrosa. O caso, porém, ainda não terminou.
Ao Dinheiro Vivo, uma fonte próxima do empresário de quatro nacionalidades adianta que deverá dar entrada em Bruxelas, até à próxima quarta-feira, dia 8, uma queixa a contestar a escolha do consórcio Gateway para liderar a companhia aérea portuguesa.
A ação deverá ser reforçada com as informações mais recentes vindas a público, que dizem respeito aos estatutos registados no passado dia 19 de junho e de que o Público deu conta.
Entre outros fatores, ficou-se a saber que, apesar de Humberto Pedrosa ser sócio maioritário, é David Neeleman não só quem investe mais como será também ele o empresário com direito à maior fatia de lucros (74,47%).
Além do mais, decisões estratégicas vão necessitar de sete votos da administração de nove pessoas (sendo que cinco serão escolhidas por Perosa e quatro por Neeleman). Na prática, para Pedrosa tomar decisões como investimentos e vendas ou aquisições de ativos, precisará sempre de um ‘sim’ não europeu.
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