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Pauta aduaneira pode baixar os preços em Angola "a longo prazo"

A atualização da pauta aduaneira de Angola deverá levar a uma descida dos preços "no longo prazo" e a um aumento do consumo privado, consideram os fiscalistas da RFF Advogados num livro que vai ser lançado esta tarde.

Pauta aduaneira pode baixar os preços em Angola "a longo prazo"
Notícias ao Minuto

17:04 - 29/06/15 por Lusa

Economia RFF Advogados

"O aumento das taxas sobre a importação de certos bens levará, em princípio, a que os importadores, retraídos pelo montante dos encargos aduaneiros associados à importação, se convertam em produtores, o que levará, naturalmente, a um aumento do investimento, a um aumento de postos de trabalho e à diversificação da economia", afirmam os autores, prevendo que, "no longo prazo, [a nova legislação] poderá também implicar uma diminuição dos preços de venda dos bens e um aumento do consumo privado".

O livro reúne a legislação fiscal e aduaneira decorrente da reforma tributária angolana, assinado por Rogério M. Fernandes Ferreira, Marta Machado de Almeida e Sérgio Brigas Afonso e foi editado em conjunto com a Vida Económica.

Nele, os autores afirmam que "a atualização da pauta aduaneira teve como principal objetivo a promoção da produção nacional angolana, nomeadamente através do aumento das taxas aduaneiras sobre a importação de certos bens que, potencialmente, podem ser objeto de produção interna".

Por outro lado, acrescentam na Introdução da apresentação da legislação fiscal e aduaneira angolana, "a intenção de dinamizar a economia angolana também se reflete na diminuição das taxas aplicáveis a determinadas matérias-primas usadas na indústria transformadora, com o fim de incentivar o desenvolvimento do setor industrial e agrícola angolano".

O texto lembra ainda que o Governo angolano, a propósito da possível criação de um espaço único aduaneiro em África, mostrou-se cauteloso, ao citar as Linhas Gerais para a Reforma Tributária, onde se lê que apesar de existirem "obrigações internacionais e regionais que não podem deixar de ser consideradas na formulação das políticas aduaneiras", há cuidados a ter.

O Governo considera que "a compatibilização com tais obrigações, nomeadamente a construção de uma União aduaneira, deve ser efetuada gradualmente, sem pôr em causa a necessidade de ser salvaguardada a recuperação da capacidade produtiva do país, através da adoção, se necessário for, de medidas temporárias de proteção aduaneira", lê-se no texto, que cita o documento oficial do Governo.

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