Foram ontem anunciados os interessados na compra do Metro de Lisboa e Carris. Entre eles estão os franceses da RATP (detentores de uma rede de transportes francesa) e Trandev (apenas interessada no Metropolitano), os espanhóis da Avanza, os britânicos ada National Express e o grupo português Barraqueiro, liderado por Humberto Pedrosa, do consórcio Gateway (agora detentor da TAP), que está apenas interessado na compra da Carris.
De acordo com o Jornal de Negócios, os candidatos que apresentarem a melhor proposta pela menor percentagem da empresa terão o maior interesse por parte do Estado. Sendo este o único critério, os cadernos de encargos de ambas as transportadoras determinaram limites de valores máximos de retribuição anual. No caso do Metro, este valor encontra-se nos 53,5 milhões de euros, enquanto o da Carris se fixou nos 78,6 milhões de euros.
A eleição do vencedor para ambos os concursos deverá ser conhecida na primeira semana do mês de julho.
Contra a subconcessão destas redes de transportes, foi marcada mais uma greve dos trabalhadores do Metro e Carris, que terá lugar no dia 18 de junho, próxima quinta-feira, para a qual o tribunal arbitral do Conselho Económico e Social não declarou serviços mínimos.