O Orçamento do Estado para 2013 ditava que fossem levados a cabo cortes salariais, tanto na TAP como na Caixa Geral de Depósitos (CGD), entre 3,5% e 10%. No entanto, no mês de Janeiro, estas reduções previstas no diploma ficaram por fazer.
Isto porque as duas empresas públicas pediram ao Executivo liderado por Pedro Passos Coelho para manter o regime de adaptação, esclarece o Público, sendo que, como tal, não procederam a alterações nos vencimentos dos seus funcionários.
Ora, tanto a companhia aérea nacional como o banco estatal argumentam que o regime em causa, de que usufruem desde 2011 e eliminado este ano, permite uma poupança maior do que aquela conseguida com a aplicação directa dos cortes salariais, balizados entre 3,5% e 10%.
Porém, o Ministério das Finanças, liderado por Vítor Gaspar, ainda não se pronunciou acerca de uma eventual solução para este dilema.