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TAP: Neeleman escolhido por injetar "mais dinheiro, mais cedo"

Explicação foi dada aos jornalistas por Sérgio Monteiro, secretário de Estado dos Transportes.

TAP: Neeleman escolhido por injetar "mais dinheiro, mais cedo"
Notícias ao Minuto

14:45 - 11/06/15 por Patrícia Martins Carvalho

Economia Privatização

O consórcio entre David Neeleman e Humberto Pedrosa foi o escolhido pelo Executivo para a compra da TAP.

Na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, o secretário de Estado dos Transportes explicou o que levou o Governo a escolher Neeleman em detrimento do ‘repetente’ Germán Efromovich.

“Esta proposta apresenta mais dinheiro, mais cedo para fazer face aos desafios de tesouraria que a TAP tem e que são componente fundamental na implementação do plano”, referiu Sérgio Monteiro.

O secretário de Estado garantiu que, antes de tomar uma decisão, o Executivo teve em conta as avaliações feitas pela TAP às propostas que foram remetidas.

“A TAP foi apoiante da decisão que tomámos. A posição da TAP é a de que ambas as propostas são viáveis, mas a proposta do agrupamento Gateway atende, de forma mais conseguida e mais rápida, os desafios que a empresa tem de enfrentar no curto prazo”, indicou.

Sede, ligações-chave e hub

O acordo entre o Executivo e o consórcio vencedor garante a “manutenção da sede e da direção [da TAP] em Portugal” um compromisso, garantiu Sérgio Monteiro, “assegurado por, pelo menos dez anos”.

No que diz respeito às ligações-chave e às obrigações de serviço público também estas serão asseguradas por um período de, pelo menos, 10 anos.

Já o hub, ou seja, as operações de outras companhias aéreas a partir dos aeroportos nacionais, que é “o maior atrativo de valor para a TAP e potencia desenvolvimento económico, está assegurado por um prazo de, pelo menos, 30 anos”.

Estas garantias, frisou Sérgio Monteiro, estão inscritas num contrato que “prevê, em caso de incumprimento destes objetivos, multas diárias durante o período da sua vigência e o cancelamento da opção de compra”.

E mais. Caso o consórcio de Neeleman e Humberto Pedrosa não cumpra o determinado em contrato, ao Estado é assegurado o direito de “reverter o negócio”.

Razões para a privatização da TAP “15 anos depois de muitos terem tentado”

“A TAP, que tem um valor importantíssimo do ponto de vista estratégico para o Estado, tinha o seu futuro imediato ameaçado”, começou por referir o secretário de Estado.

Sérgio Monteiro fez um exercício de comparação e indicou que o “cenário tal como está” mostra uma companhia aérea com um valor a “variar entre os -274 milhões e os -512 milhões de euros”. E especulando um cenário de “algum nível de capitalização”, que não a privatização, o valor da empresa iria “variar entre -136 milhões e -140 milhões de euros”.

Perante isto, Sérgio Monteiro foi perentório ao afirmar que “esta privatização é, sobre todos os pontos de vista, um sucesso”.

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