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Angolanos já não se 'perdem de amores' pela Avenida da Liberdade
Crescimento do turismo compensa esta perda, provocada pela queda do preço do petróleo.
© Global Imagens
Economia Lisboa
A queda do preço do petróleo fez-se sentir nas compras feitas por angolanos nas lojas de luxo da Avenida da Liberdade.
Há dois anos era frequente famílias da classe média e média alta e quadros de topo de algumas empresas ligadas ao petróleo viajarem propositadamente de Luanda e instalarem-nos nos hotéis cinco estrelas da Baixa de Lisboa.
Desde o verão, a frequência de angolanos na capital portuguesa é mais espaçada e lojas como Prada e Louis Vuitton recebem menos visitas de compradores desta nacionalidade.
Fonte da empresa de consultoria imobiliária Cushman & Wakefield (C&W) disse ao Expresso que a Avenida da Liberdade é agora cobiçada principalmente por compradores chineses, russos e brasileiros.
Mas a escassez de angolanos não teve um reflexo significativo. A compensar esteve o crescimento generalizado do turismo, “que tem crescido a um ritmo nunca antes visto”.
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