"Impulso de crescimento deve vir dos que ficaram para trás"
Economista alemão responsabiliza países do ‘sul’ da Europa pela recuperação económica. França e Itália são os principais alvos das críticas.
© Reuters
Economia Christoph Schmidt
Christoph Schmidt tem os países da periferia da Zona Euro na ‘mira’. O membro do Conselho de Peritos Económicos Alemão diz que a Alemanha está a fazer a sua parte para ajudar a recuperar a economia europeia, mas pede mais ao resto dos países da ‘moeda única’.
“O impulso de crescimento tem devir dos que estão a ficar para trás”, afirma o economista em entrevista ao Jornal de Negócios, identificando dois alvos preferenciais: “França e Itália não se reformaram e isso está por trás do problema de divergência com os Estados Unidos”.
O pensador económico alemão rejeita que a austeridade tenha adiado o crescimento e esclarece que “a forma como a política de resgate foi implementada foi a forma viável para convencer os eleitores dos países que não estavam sob programa de que valeria a pena”.
Por fim, Christoph Schmidt deixa um reparo em relação à política de investimento público na Alemanha: “Os cofres públicos estão cheios. As receitas estão em muito boa situação (…) há bons argumentos para o Estado investir mais, em investigação e desenvolvimento, ou nas universidades”.
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