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Wall Street fecha em ligeira baixa antes de fim de semana prolongado
A bolsa nova-iorquina terminou hoje a sessão em ligeira baixa, depois de ter dado a entender que poderia fixar um novo máximo no fecho, com os investidores insensíveis aos números da inflação e às afirmações da presidente da Reserva Federal.
© Reuters
Economia Bolsas
Os resultados definitivos do dia indicam que o Dow Jones Industrial Average perdeu 0,29% (53,72 pontos), para as 18.232,02 unidades, e o Nasdaq desvalorizou 0,03% (1,43), para os 5.089,36 pontos, depois de falhar por pouco o estabelecimento de um novo recorde, um mês depois de ter superado um máximo velho de 15 anos.
O índice alargado S&P 500 terminou a perder 0,22% (4,76), para os 2.126,06 pontos.
"Foi uma sessão típica de véspera de fim de semana prolongado, com volumes ligeiros", comentou Peter Cardillo, da Rockwell Global Capital.
"Nada indica que o mercado se prepare para afundar ou disparar de forma clara", acrescentou.
Algumas horas antes do final da sessão, um discurso da presidente da Reserva Federal (Fed), Janet Yellen, não causou qualquer reação, apesar de ter invocado um risco de "sobreaquecimento" da economia, se as taxas de juro forem elevadas demasiado tarde.
No início da sessão, os investidores acolheram um indicador de inflação, que saiu como esperado, apesar de, fora os itens de energia e alimentação, os preços no consumo terem subido um pouco mais do que previsto, em 0,3%.
"Mas esta pequena diferença não nos aproxima de uma subida dos preços", considerou Cardillo.
Em todo o caso, perante o pequeno número de investidores presentes hoje na bolsa depois de almoço, vai ser só na terça-feira, no dia seguinte ao feriado que homenageia os soldados mortos em combate, que os investidores vão demonstrar uma reação a sério ao discurso de Yellen.
A chefe da Fed repetiu que deseja que as taxas de juro, próximas de zero desde 2008, possam subir este ano. Mas absteve-se de qualquer comentário sobre o nível atual do mercado acionista, que evolui em níveis máximos desde há várias sessões, depois de há duas semanas ter surpreendido ao falar de valorizações elevadas.
No total, o que ela disse "não trouxe nada de novo" em relação às minutas que a Fed divulgou na quarta-feira, considerou Cardillo.
Os investidores receiam qualquer subida da taxa de juro, por pensarem que vai travar o investimento e as exportações, neste caso por valorizar o dólar.
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