BES: A "única explicação" para não haver arguidos
As audiências em sede de Comissão de Inquérito Parlamentar ao caso Banco Espírito Santo já terminaram. Agora redige-se o relatório para ser posteriormente discutido em plenário na Assembleia.
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Economia Entrevista
Em entrevista no programa ‘Terça à Noite’ da Rádio Renascença, o presidente da Comissão de Inquérito Parlamentar ao caso BES defendeu a continuidade de Carlos Costa como governador do Banco de Portugal pois “acompanhou todo o processo desde o início”.
“Ele está empenhado, como nós sabemos, no que diz respeito à venda do Novo Banco, portanto acho que deve acompanhar este processo até ao fim”, acrescentou.
Para Fernando Negrão, só existe uma explicação para o facto de não existirem ainda inquéritos-crime relativamente a este assunto.
“Diria que o Ministério Público estará, eventualmente, a aguardar que a comissão de inquérito termine”, começou por dizer, acrescentando que o Ministério Público “estará à espera dos resultados das contraordenações e então a parte criminal poderá avançar”.
Esta, sublinhou, “poderá ser a estratégia do Ministério Público e é a única explicação para os inquéritos-crime ainda não terem avançado como todos os portugueses estarão à espera”.
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